Vínculos Quebrados: Compreendendo o Luto Afetivo
Uma vez, ouvi alguém dizendo que,
quando o rompimento dentro de uma relação, seja lá como for a separação, nunca
mais somos os mesmos. A percepção é de que alguma parte de nós fica e outra levamos,
isto é, ninguém é o mesmo após uma perda emocional significativa.
Essa separação ou perda significativa
se equipara ao passamento físico, ou seja, ao luto.
Por isso, o termo cunhado de “luto afetivo de
pessoas vivas” como referência a processo psicológico pelo qual uma
pessoa experimenta com a perda de um relacionamento, mesmo que a outra pessoa
ainda que o outro não veio a falecer.
As causas do luto afetivo ocorrem em várias situações, como
o término de um relacionamento amoroso,
a distância emocional em uma amizade próxima, a ruptura de laços familiares, ou
mesmo a perda de uma figura significativa devido a mudanças na dinâmica do
relacionamento.
O que pode desencadear o luto afetivo?
Ressalta-se que nós vivemos a
base de vínculos, e esses vínculos podem ser quebrados. Términos de
relacionamentos amorosos, distanciamento familiar, fim de amizades próximas, mudanças
nas relações parentais e filiais, separação de um animal de estimação etc,
esses são alguns tipos de vínculo que temos.
Diante disto, conclui-se que não
há um só motivo, porém, o luto afetivo pode ser causado pelo rompimento de um relacionamento, de eventos como traição,
conflitos irreconciliáveis, mudanças na vida que levam à separação emocional,
entre outros.
Como o luto afetivo se manifesta?
O luto
afetivo causa um impacto
emocional a depender do tempo e o vínculo pode ser intenso, logo, pode se
manifestar por meio de sentimentos de tristeza, angústia constante, raiva,
dificuldade para aceitar a perda ou separação, sentimento de culpa e
arrependimento, mudanças no humor e comportamento, solidão e até mesmo um
período de adaptação para lidar com a ausência da pessoa, mesmo que ela esteja
fisicamente presente.
Por fim, o luto afetivo de pessoas vivas não é tão
reconhecido quanto o luto
tradicional, associado à morte, mas é uma experiência emocional válida e
desafiadora. Pode ser útil buscar apoio emocional, como a de um psicológico, compartilhar sentimentos com
amigos e familiares, isso pode ajudar a lidar com a complexidade dessas emoções
e buscar formas saudáveis de enfrentamento.
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